23 de nov. de 2020

Minhas crianças

 Minhas crianças! Ainda as tenho dentro de mim. Eu as vejo em cada traço da personalidade da Path, da Elô, do José. Não podemos negá-la. A nossa criança tem morada fixa. E nela procuramos entendimento em nossas atitudes, nossos repentes, dores e amores. O que falar para estas amadas crianças? Louvor, perdão, desculpas, declaração de amor incondicional? Sim meus filhos, tudo isto junto e misturado. As gerações vão amando e se desculpando pela sucessão de equívocos na educação, no jeito de ser feliz, no jeito de acolher no ninho dos nossos limites. Path, Elõ, José, cuidem desta criança interior. Não a deixe escapulir. Ela nos ajuda no autoconhecimento, Não é perfeita, uma barby da vida, nem plastificada. Chora, tem ciúmes, birra, angústia, saudade, lembranças boas e ruíns, mágoas, amor, ternura. E assim ela caminha. Mas, pode ser leve, aventureira, ousada, curiosa pelo novo e feliz! Filhos, um abraço bem quentinho neste dia das crianças, da D. Olynda , como chamam a sua mãe.

A imagem pode conter: 3 pessoas, pessoas sorrindo

Ana Maria Barbosa Machado, Jaqueline Rodrigues Mendes e outras 28 pessoas
2 comentários
Curtir
Comentar

Nenhum comentário:

Postar um comentário