3 de dez. de 2014

gravetos de minh' alma

                  


   Este cartão, bem como a poesia nasceram da minha reflexão durante  caminhada, olhando os gravetos à sombra das árvores.Temos também os nossos gravetos, nossos remendos por onde nos reconstruímos todos os dias, em nosso Natal cotidiano. Feliz Natal!!!    











   Gravetos de minh’alma 
.  

   Jesus nasce em mim, mais uma vez
   Renasce nos caminhos que fiz
   Dá  sentido em tudo o que vejo
   No olhar de minha Fé
 .

   Nasce no graveto às margens da estrada
   Nasce no graveto cobertura do casebre
   Nasce no graveto AMOR de minha alma


   Nasce na casa de lindos interiores
   Nasce na minha casa interior
   Ora um casebre, ora uma mansão
   No dia a dia de minha  emoção
 
   Jesus realinha, transforma
    Meus cacos e gravetos 
    Em morada de luz e paz
    Construo, em mim, o berço onde
    Embalo a vinda, a vida do  meu Salvador
                Jesus Menino!!!

 Feliz Natal, nesta morada de luz e paz.
 Advento, tempo de construção.

                  
                 Olynda Aparecida Bassan Franco


Felicidade raio de um flash

                





                                                                               fonte google




         Felicidade... um flash

                                   Olynda  Bassan 



    Hoje o dia amanheceu escandalosamente lindo!
   Fui recepcionada em minha cozinha com toda a
claridade do mundo, com um sopro do vento manifestando a vida. Embora já esteja instalado um grande canteiro de obras, em terras  onde morava o meu cerrado ,refúgio dos meus vizinhos pássaros, macaquinhos, formigas, calangos, lagartas, joaninhas... ainda deslumbro o horizonte e o nascer do Sol, que parece ser só meu.  Na espera do ferver da água do café me deixei levar por este momento de felicidade.  Sim. Felicidade é um momento no qual quero ficar. Apenas raio de um flash.  Abri  meus braços ao mundo,e,  segurando os trincos que nunca fecham, fui abaixando  os olhos mansamente, descansando  a cabeça em meus ombros, delicadamente,  senti o contraste do sol aquecendo a face e a brisa gelando meu corpo. Permiti ao vento balançar os cabelos com os movimentos que ele desejasse. Não era momento de resistir, e sim,  de liberdade, de respirar  fundo, revigorar  minha alma, aliviar pensamentos, sorrir apenas na expressão do rosto inebriado pela gentil natureza que desperta! Agradecer e viver. O sol muda rapidinho.  O asfalto cinzento se cobre de uma  lâmina prateada pela luz  refletida, e, como uma miragem se transforma em rios em meu olhar sonhador. O mar estava dentro de mim.