18 de fev. de 2014

Estorinha Infantil Ter amigos é bom...



             Ter amigos, é bom... é muito bom



                                                                           fonte Google



  Estava eu, em São Paulo, acompanhada por duas netas por conta do encerramento do ano letivo nas escolinhas. Parece que tudo começa por lá.
     Rascunhei esta estorinha, logo cedinho, em folhas de papel deixadas por ali. E como quem não quer nada, contei para Maria Eduarda e para Valentine.
       Uma... duas  vezes. E criança contenta-se, com uma só vez?
      Passou um tempo...  tomaram café e de repente eu as vejo; sentadas, uma de frente para outra. A Maria Eduarda com a folha de papel na mão, repetindo a estória. Sem entender a letra da avó, porque era rascunho, do rascunho. A Mia estava sem voz, a Valentine colocou, por conta própria.  A Maria Eduarda foi colocando a sequencia  dos visitantes, mais de uma  vez.  Eu, interferindo, fui dizendo...  tirarei  alguns toc, toc.  A Maria  Eduarda...” não  tira, não. A gente  pode não ouvir bater.”rsrs
    Para explicar sobre o que seria “acolhida”, precisava de uma referência, e porquê não, o sorriso da Luísa?. Quer um sorriso mais acolhedor? Ao falar da Mia, abaixavam a voz, quase sussurrando.
     Elas acabavam de contar a estória e já iam se dando as mãos, levantando - se e começavam a pular. Eu ficava só olhando, minhas co-autoras rsrs
        Nesta última visita da Valentine, a Bauru, me perguntou:
        - Vovó, o que é acolhida, mesmo?
        A Maria Eduarda volta e meia me dizia que a entrada dos amigos, estava diferente, da primeira vez que eu a contei.  Tive que retomar o rascunho. E ficamos trocando idéias.
        Bom... Pensei...  Colocarei esta experiência no Blog e seja o que Deus quiser. rs




             Férias...

      Vizinhos, amigas, viajando...
   A menininha Maria Eduarda está desolada. Cruza os bracinhos e reclama:       
   -  Que chato! Que chato! Fazendo biquinho para chorar.
      Não tenho ninguém para brincar.
     - Que chato! Que chato!
 De repente, coisas estranhas começaram a acontecer... Ela ouve uma batida na porta.
    Toc, toc,  toc,
    - Quem é?
   Ela sabe que não pode abrir a porta para gente que não se conhece.
   Não pode, não.
 Mamãe já explicou e ela aprendeu direitinho.
 - Eu sou sua amiga das terras distantes...a Valentine. Está aqui, também, a nossa  amiga   Luísa
   A Maria Eduarda começa a se alegrar.
    - Oba! Ter amigos é bom...
    - Entra, entra...
 -Fiz um suco bem agora; está fresquinho. Vocês devem estar com sede e cansadas...
 Entre suquinhos e frutinhas ouvem mais uma vez
   Toc, toc, toc.
   - Quem é?
  - Au, au, au... Eu sou a cachorrinha Mel...Os olhinhos da criançada brilharam!
  Amigos, animalzinho... é bom, é muito bom!
   - Entra, entra...
  A Valentine já vem correndo; como faz ao encontrar cachorrinhos na rua:         
 "Ô moço, ô moço...Ele é bonzinho?"  A Mel brinca, a derruba, é só gargalhada de criança. As duas rolam pelo chão...  A Luísa larga seus blocos de encaixar e já vem batendo palminhas... Mel, Mel... e entra na brincadeira...
  A Maria Eduarda se diverte... “Essas minhas amigas são louquinhas” rsrs
  Quando conseguem se acalmar, o toc, toc,  começa de novo
    - Quem é?
    - Eu sou a senhora alegria!
  Nossa! Amigos, cachorrinho, alegria... é bom... é muito bom!
    - Entra, entra.
 Junte-se a nós. Esta casa está ficando uma delícia!
 Mas não parou, por aí, não... Tinha mais gente para chegar.
  Toc, toc, toc...
    - Quem é?
  É o senhor abraço e trouxe a senhora acolhida.
  Abraaaaço...
  Sabemos o que é... ganhamos  muuuuuuuitos. E é bom...
    - Acolhida?
    - O que é isto?
 Uma ficou olhando pra outra com carinha de interrogação.   ?
 Nesta hora, a contadora de estórias entrou.
  - Acolhida é quando um amiguinho gosta que você fique brincando com ele. Quando você recebe um sorriso lindo. Olha para  Luísa! Que sorriso mais cativante, mais alegre! Até seus olhinhos riem.  Ela está acolhendo vocês. Quando a vovó faz panqueca para comerem com mel, está acolhendo.  A Valentine  completa. Então...quando eu crescer,  vou fazer para minha filha.rsrs. A Maria Eduarda espertinha emendou... Ah! quando eu chego da escola e tem bolo de chocolate, não é vovó ?   Isto, mesmo! Quando se abraça, também. O suco que você serviu para suas amigas, é  acolhida, viu?
    Ah! Então...  Ser acolhido e acolher é  bom, é muito bom..
   - Entra, entra...
   Maria Eduarda nem se lembrava mais de cruzar os braços e falar:
  - É chato! É chato!
  Tudo estava ficando muito divertido!
  Ela, então sugeriu... Vamos brincar?
  Mas, nisso todos ficaram espantados!!
   Ouviram um toc, toc,  bem baixinho... e  uma voz.. miau... miau...fininha...               
   - Eu sou a gatinha Mia; quase nem a ouviam...
  Uma olhou pra outra.
 Gatinho... cachorrinho, na mesma casa...   será   que vai dar certo? As opiniões se dividiam, mas já foram chegando perto da porta. A Luísa  foi a primeira; miau, miau e apontava a porta, sorrindo como sempre.
  Então a Maria Eduarda se lembrou, com ternura.
  Temos amigos, cachorrinho, alegria, abraço, acolhida... Vai dar certo!   Não tem como não dar.
  - Entra, entra, entra...
 Antes de brincar vamos dar comidinha, água para os nossos animaizinhos...  
 Quem tem... tem que cuidar, não é criançada?
     -Siiiiiiiim.
     -   Mia, você,  já  descansou? Está mais fortinha?
    - Pronto! Agora, sim...

                Formando os pares!

 A Maria Eduarda, dança com a Valentine.
 A contadora de estórias entrou na brincadeira, para dançar com a Luísa, porque  ela é pequenina.
 A Mel  dança com a Mia.
 O abraço  com a acolhida.
 E a alegria? Quem será seu par?
 Psiu... psiu... hei, você...

               Eu?

   - É você mesmo, que está lendo esta estória... 
   - Quer brincar com a alegria?
   - Ótimo! É assim que se faz... 
  
   Todos de mãozinhas dadas...
 Vamos começar a dançar... Bem  bonito !!!
  Batendo palmas... Heeeeee!

   “Vai, vai, vai começar a brincadeira
   Tem charanga, tocando a noite inteira
  Vem, vem, vem ver o circo de verdade
 Tem, tem, tem picadeiro de qualidade.”


   Convido a relembrar o tempo de criança, ouvindo a Nossa querida Nara Leão, cantando O Circo, na outra postagem. Se clicar no "inicio" a música estará em seguida. Vamos brincar !!!!



O Circo - Nara Leão

7 de fev. de 2014

Parabéns de uma mãe à sua filha.

                     


                                                            




                PATH, HOJE É O SEU DIA!!!!!!!


          No dia em que celebramos a vida de nossos filhos, nos esquecemos de todas as mazelas deste mundo, de todos os senões... Pedimos até desculpas aos sofredores. Nosso coração envolve - se apenas com sentimentos bons, de ternura, de lembranças de tudo que aconteceu pela primeira vez... e depois, e depois...  Porém, o  sentimento mais forte é o da gratidão, da cumplicidade.  Path,  falo da cumplicidade, entre sua mãe e seu pai, quando dissemos sim à sua vida. Seria menino, menina, não sabíamos... Mas seria você; única, inteira, vencedora da primeira corrida pela vida.  Filha, tão pequenina, teria mais uma batalha para enfrentar, junto comigo, ainda no calor do útero que a acalentou por nove meses, em um parto complicado. Mas graças ao nosso Deus e ao médico, inspirado por Ele,  saímos vitoriosas. Obrigada, Dr. José Carlos. Se Deus nos presenteou com a continuidade da vida é porque teríamos uma missão; a de sermos felizes e gratas. E como se não bastasse; um bebê lindo!!!   Gratidão por nos preencher com a plenitude da vida, do amor.  Com você; nasceu um pai e uma mãe; inexperientes, com todas as limitações humanas, apesar do nosso amor incondicional. Com você, entendemos um pouco mais do Amor de Deus, em relação ao seu filho Jesus. Neste rio, que é a vida, você já enfrentou de tudo um pouco, ou muito. Mansidão, correntezas, curvas, cachoeiras imensas, mas a ética, a honestidade, os valores, sempre estiveram em primeiro plano. E hoje continuamos a agradecer, a celebrar a filha; a irmã; a mãe a esposa; a amiga; a profissional; a Path,  “gente” !   Beijo, morena linda, minha filha. O abraço mais carinhoso, mais aconchegante, mais gostooooso. Aquele que nos faz desmontar...  Neste abraço cabem todos os seus irmãos, Eloisa, José, família e quem mais vier. Ah... Parabéns! Deus a abençoe,  muito, muito, viu?
Agorinha passei um café; pra você sentir o cheirinho da casa da mãe. Aceita?