24 de nov. de 2018

Parabéns Henrique 2018


Desculpa, meu querido. A vovó só parou agora.
Minha homenagem a você.


É pic, é pic.
Viva o Henrique.
No virar das folhas do calendário, chega o dia do neto mais novo – 21 de novembro.
Ele me disse há alguns dias:
-- Vovó, meu aniversário vai ser Verão – calor, calor.
Não foi bem assim o amanhecer. Temperatura amena, Sol meio preguiçoso, sem os grandes raios grenás e dourados, tingindo o céu de cores vibrantes, parecendo merengue lambuzando o céu. Combinaria muito com a celebração da vida do Henrique, nos seus 4 aninhos que cresce na Graça e na sabedoria.
Mas, que importa se é brisa ou vento, chuvisco ou tempestade, inverno ou verão? São sensações da pele. As quatro estações se harmonizam no coração da avó que se delicia em amanhecer em Piratininga, em olhar no olho do aniversariante, sentar-se no chão e vivenciar a emoção do instante. Nem um minuto antes ou depois – o agora. É tão bom entregar o presente desejado e o livro autografado pela autora. Vieram sementes de Ipê, ilustrando o amor da personagem pelas árvores. Nas recordações da família estarão as flores suscitando suspiros: lembra quando plantamos este Ipê? O Henrique fazia 4 anos. E você Luísa, tinha 6 anos.
Talvez tenha até uma plaquinha confeccionada pelo vovô Adão.
Amei a ideia da autora. Letras e árvores – poesia.
Outro dia o Henrique me surpreendeu. Tocando uma flauta, aproximou-se e me disse:
-- Vovó, dança.
Ô meu Deus! Aguento isso? rs
Toco a campainha com a câmara ligada. O meu desejo é registrar o olhar espontâneo de criança, a expectativa, o movimento das mãos acompanhando as pernas saltitantes. A alegria se extrapola pelos poros.
Ouço a correria. A porta custa a abrir, tamanha a pressa. É lindo!!! É a minha alma aveludada pelo amor.
Henrique, aos dois anos era um liquidificador sem tampa. Aos quatro, continua com uma energia invejável, mas já não “ toca terror” na casa.
Pensa em uma criança gostosa, alegre, com sorriso de arteiro. Ao se pronunciar o nome do Henrique ( príncipe da casa) o semblante se reveste de gratidão, de prazer, de leveza.
Amado Henrique, continue feliz. A sua alegria sempre será a nossa. A sua felicidade se expandirá como círculos de um lago. Parabéns, parabéns.
Juntos com o papai José, a mamãe Fernanda, avós, tios, primos, amigos e quem mais vier, rezemos Juntos:
Anjinho da guarda, meu amiguinho, me leve sempre para o bom caminho. Amém.
Boa noite, bença mãe, bença pai.
Beijo da vovó Olynda

Texto Atemporal - Doe Sangue

Texto Atemporal
Ontem, ainda embalada pela emoção da Cantata de Natal da USC, sempre um encantamento, publiquei esta imagem do sombreamento do que somos, na Luzinterior. Escrevi o texto direto no celular. Na última palavra,,,,o apagão. Lá se foram linhas e entrelinhas....começar de noooovo.
Sabe aquela frase" tenho um sentimento" de algo que não se conseguiu fazer, de um amparo desperdiçado, de um desejo não realizado. Pois bem, eu carrego este sentimento ao assistir a Campanha de Doação de Sangue.
Dona de uma Anemia por longos e longos anos, trabalhando na brancura de um papel sem linhas nem parágrafos, pela palidez da Hemoglobina, adquiri, de graça, uma Hepatite, não menos séria que a Anemia, nas transfusões pós parto, ou, pelas injeções de Noripurum.. Sei lá. Em 1998 retornei à vida com mais alento, depois de uma histerectomia completa do útero. Era tanta alegria, tanta disposição sem esforço, que o meu desejo era me projetar na Gratidão e de receptora passar a ser doadora de Sangue. Proporcionar às pessoas a chance de comemorar a segunda data de nascimento ao renascer, como eu. Partilhar o "ouvir o mundo com outros olhos", em novas descobertas.
O sentimento é estar impedida pela Hepatite. Até, tentei, mas enfim, não depende de mim, mas que eu queria, eu queria.
Benção de quem pode ser solidária com a vida que passa da mente ao coração e se entranha no próximo, até no desconhecido.
Bom dia, nos desejos que merecem ser realizados. É o Natal de todos os dias. Abraço da Olynda. na Paz do Senho da Vida