7 de mai. de 2014

Palavras de mãe, palavras do mundo


      
                              fonte Google


Palavras, bálsamo.
Palavras, em mansos rodamoinhos
Vagueiam por espaços ainda vazios
De minha alma de filho, serpenteando
Aconchego, acalento.
Sorrisos, preces na Fé
Compaixão no olhar, no movimento.


          O mundo abre  veios nos buracos
          de minha alma
          onde circulam palavras                                             sonhadas,não vividas, 
          palavras chorosas
          palavras não ditas.
          gritam atrás de montes,sem eco,
          não  ouvidas
          morrem  nos vazios
          sedentos de palavras benditas.


Palavras de mãe desfazem  palavras sofridas.
Acordes da melodia de uma Alma Mãe.  
É o amor materno, de vida
Na vida de seus filhos benditos.



Mãe nasce mulher!

      





        Mãe, nasce  mulher, sabia?
        
     Mãe, na sua concretude, nasce com o filho, ainda que imperfeita, insegura, inexperiente. Esta mãe, como um botão de rosa vai se abrindo, entre as paredes de seu útero, guardião da vida, de seu bem mais precioso e esperado. Floresce como Mãe ao ouvir o primeiro choro, na maternidade, incrédula por tão grande emoção, na alegria de ser mãe. Nem se lembra que rosas e espinhos não se separam.
    Nasce a mãe, ao abraçar seu bebê com carinho na primeira cólica e com lágrimas nos olhos diz... vai  passar... vai  passar... Nasce a mãe, no primeiro refluxo, no primeiro esfoladinho que apressadamente é curado  com um beijinho. Nasce a mãe ao conduzir seus filhos à escola, igreja, hospital, de maneira cuidadosa, firme. Nasce a mãe, no choro, nas traquinagens, no sorriso, nas pequenas  desobediências.
   Mãe de todas  as cores, raças,  tamanho. Mães de conforto, ou as mães sem teto, carcerárias. Para entendê-las, para amá-las, lave as suas mãos. Sinta seus calos, suas cicatrizes, sua pele manchada, enrugada, porque são elas, gordas, macias, magras, benditas, que te acariciam,  repreendem, ensinam, mesmo não sabendo tudo. Entendem até o seu silêncio, balbuciam o que você não disse. Educam, para que você   filho,  possa existir e não apenas viver. Benditas são as mãos, que no final da noite, se juntam em prece aos filhos, como presentes de Deus. Vejo mães, como Imperatrizes que reinam, amam e oferecem seu colo macio, cheiroso à vista da primeira lágrima, do primeiro sorriso. “Mães Imperatrizes as quais desenvolvem o nosso lado feminino tanto de homens, quanto de mulheres, nos fazendo tão cuidadosos conosco e com os outros”. Os corações de mãe e filho se fazem um só. Nesta unidade de amor, entende-se o Amor doação de Deus e o Sim de Maria.         
   No filho, esta mãe desapegada de seus sonhos,  realiza – se,  no seu sucesso, no caminho reto que ele escolheu. E se assim, não for;  se ele se desviar da rota, e por desventura, percorrer aquele que o faz infeliz, a Mãe se entrelaça com sua alma, toma-o  pela mão, abraça-o, oferece seu ombro e o conduz pela vida como se uma bailarina fosse,  no acolhimento, no amor incondicional de Mãe.
  Mãe, é mulher. Transborda em sensibilidade, em gosto,  desejos,  carências, ternura. Não a veja como status de Mãe;  a faz tudo. Quem estiver por perto, estenda seus braços para que ela se desmonte num abraço, quando o cansaço, a dor, a solidão interior se fizer presente. Ela até pode se  armar  de ferro, mas é de músculo molinho, carente  de um cafuné, de um afago.
   Ofereço  esta prece às ‘mães avós” “às mães pais”, “ mães família”  mães por adoção, que nas intercorrências da vida, assumem o papel de Mãe. Mãe também é quem cria. Um beijo em cada  Mãe alma,  partilha na Criação de Deus Pai. Maria, Mãe Rainha coroada por Jesus, abençoe estas rainhas, imperatrizes dentro do seu reino, o  do Amor.

   Parabéns MÃES. Temos uma dívida de amor por  todas vocês , hoje e sempre. Dívida maior por aquelas que já partiram e não foram suficientemente amadas. Amém