Paulino, querido amigo escritor, em homenagem à "sua" Porta Azul do livro "Meu Analista é um Anjo". Ela nos trouxe reflexão das nossas portas cortinadas.
O Facebook não me lembrou, mas hoje, nossa amizade virtual faz 3 aninhos. Comemoro com poesia, meu jeito. Obrigada. Abraço
O Facebook não me lembrou, mas hoje, nossa amizade virtual faz 3 aninhos. Comemoro com poesia, meu jeito. Obrigada. Abraço
Poema à porta azul
minha, tua, nossa
Falas de uma certa porta azul
encantada, no enígma do teu viver.
Me fascina te ler em névoas.
encantada, no enígma do teu viver.
Me fascina te ler em névoas.
Em poema, busco meus
mistérios sombreados, no
inconsciente de minha porta
mistérios sombreados, no
inconsciente de minha porta
Não pretendo conforto, parede,
nos rabiscos dos meus versos.
É no chão, que me “ ouço” no reolhar.
nos rabiscos dos meus versos.
É no chão, que me “ ouço” no reolhar.
Deslizo na areia da praia cálida,
onde as espumas revisitam
a alma, nas incertezas de mim.
onde as espumas revisitam
a alma, nas incertezas de mim.
Na bruma do mar quero te abrir
de mansinho, me encontrar
além do teu trinco imaginário
de mansinho, me encontrar
além do teu trinco imaginário
Não me visto do medo,
na verdade de quem sou,
nos avessos do meu eu.
na verdade de quem sou,
nos avessos do meu eu.
Linhas de minha mão costuram
infindos sonhos, na fresta do meu
mundo revelado, na porta azul.
infindos sonhos, na fresta do meu
mundo revelado, na porta azul.
Meu silêncio se faz palavra.
Palavra em poema. Na madeira
destramelada, me faço poesia.
Olynda Bassan
9/12/2016
9/12/2016
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