4 de dez. de 2016

Doar sangue

Ontem, ainda embalada pela emoção da Cantata de Natal da USC, sempre um encantamento, publiquei esta imagem do sombreamento do que somos, na Luz interior. Escrevi o texto direto no celular. Na última palavra,,,,o apagão. Lá se foram linhas e entrelinhas....começar de noooovo.
Sabe aquela frase" tenho um sentimento" de algo que não se conseguiu fazer, de um amparo desperdiçado, de um desejo não realizado. Pois bem, eu carrego este sentimento ao assistir a Campanha de Doação de Sangue.
Dona de uma Anemia por longos e longos anos, trabalhando na brancura de um papel sem linhas nem parágrafos, pela palidez da Hemoglobina, adquiri, de graça, uma Hepatite, não menos séria que a Anemia, nas transfusões pós parto, ou, pelas injeções de Noripurum.. Sei lá. Em 1998 retornei à vida com mais alento, depois de uma histerectomia completa do útero. Era tanta alegria, tanta disposição sem esforço, que o meu desejo era me projetar na Gratidão; e de recebedora, passar a ser doadora de Sangue. Proporcionar às pessoas a chance de comemorar a segunda data de nascimento ao renascer, como eu. Partilhar o "ouvir o mundo com outros olhos", em novas descobertas.
O sentimento é estar impedida pela Hepatite. Até, tentei, mas enfim, não depende de mim, mas que eu queria, eu queria.
Benção de quem pode ser solidária com a vida que passa da mente ao coração e se entranha no próximo, até no desconhecido.
Bom dia, nos desejos que merecem ser realizados. É o Natal de todos os dias. Abraço da Olynda. na Paz do Senho da Vida

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