19 de out. de 2016

Teu canto, meu silêncio

             


                    Teu canto, meu silêncio
               






      É tarde
  Roupa no varal
  Pele de nomes,
  de almas amantes
  Mãos tateiam
  seu nome
  num fiapo qualquer
  Canta um pássaro
  lá no beiral
  do quintal,
  musicando
  meu sentir.
  Poesia que
  seca as lágrimas,
  aquece lembranças


  É  Madrugada
  Meu silêncio
  Teu canto
  Vida e solidão
  Lirismo na noite
  ao som de uma
  flauta doce
  Estavas na tarde
  Estás na noite
  Ainda escuro
  cantas,
   no vazio
  de um nome

olyndabassan

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