19 de out. de 2016

Águas da chuva, você





   Sentada à beira do caminho
   seco, empoeirado.
   Até o  vento sente sede.
   O rio em seu remanso indolente
   clama pelas águas
   que a nuvem guarda.
   Chove aqui, acolá.
   Cheiro de terra molhada,
   de mato, de infância.
   Lava telhados e calçadas
  Desincarde o ar, florescência
  de cores e aromas.
  E vida! É Graça! É colheita
  E você, como as águas entranhadas
  nas nuvens, sempre volta.
  Respinga amores, provoca sorrisos
  Lava a alma, escorre alegria
  na corredeira da magia.

                                       Olyndabassan

Dá série.... Poesia instantânea. Senti saudade da chalana, descendo o rio carregada de palavras, querendo se arranjar em versos de um jeito qualquer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário