19 de out. de 2016

Naquela praia

Naquela praia

        És  silêncio

   Um rosto, em um coração
   pulsante, nas batidas da  saudade.
  Trago lembranças escondidas nas
  vestes  dos meus sonhos

  Nem sabes o quanto ele me acarinha,
  o quanto eu o aliso na face suada,
  salpicada de areia; esteira de um amor.

  Infinitos sonhos.
  Infinitos beijos
  Infinitas juras de amor
  em bocas douradas no poente.
                 É silêncio!
  Ficamos nós, nas pegadas de uma paixão
  ardente,  entre o eterno e a dor.

  Lembranças...
  Mapeiam nossa história.
  Querendo ficar, me vou só: sem Sol, nem lua.
                 És silêncio

  Aprendi a conversar com o vento.
  Ele se veste do perfume evaporado naquela praia,
  me perfuma em saudades, espreita uma lágrima
   E se vai.

                                             Olynda Bassan

Nenhum comentário:

Postar um comentário