Agorinha...
Quarto frio, penumbra
Vejo luz pelas frestas
Me destramelo
para a vida.
A luz intensa me ofusca
Me inclino à sua grandeza.
Fecho os olhos
na leveza do instante.
Com mãos postas,
em prece,
digo Namastê
ao mundo,
à minha alma.
Silencio.
Entre os sons das ruas
ouço o pássaro,
ouço o meu Deus.
Sinto a Sua energia
em sintonia
com o meu Ser
que ama e ora.
Alma em descanso
Respiração pausada
Paz
Café fresco
E pão quente
Bom dia.
Só não foi agorinha às seis e meia porque o celular travou
Olynda Bassan.
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