3 de abr. de 2016

Saudade do que não tive







   

                Saudade do que não tive




No avarandado da casa,

a brisa acaricia minha face
Fecho os olhos e tu vens.
Saudade de um rosto,
saudade de uma boca linda,
do beijo que não beijei.
Meu coração sentiu o teu
no abraço imaginado.
Tudo foi dito sem dizer.

Sim, saudade de quem
nunca me tocou a pele.
Sinto tua alma, sem estar.
Te visito em sonhos;
mais que sonhos.
Como cego te percebo e amo.
 Me  apercebo em ti,
 no adeus da lágrima

 Saudade da tua alma
 na minha alma; 
  da nossa história,
 em uníssono silêncio
 Amo o que não tive.

                                   
Olynda Bassan
                                               

Nenhum comentário:

Postar um comentário