Palco de imagens, sem
som.
Alma silente, espia a
luz
trespassada pela janela.
Espetáculo de luz e sombras,
projetando na parede fria
minha nudez sem
adornos.
Refletida a silueta
viva
de minhas sombras, onde
me encontro
e me revelo.
Sombra diáfana. Deixo a luz
penetrar as entranhas
das minhas dúvidas e
perguntas.
Me vejo nua nos meus sonhos
de pé descalços,
livres para o amor
que amo amar.
Olynda Bassan
18/04/2016
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