18 de abr. de 2016

Palco de imagem








Palco de imagens, sem som.
 Alma silente, espia a luz
trespassada pela janela.
Espetáculo de luz e sombras,
projetando na parede fria
minha  nudez sem
 adornos.
 Refletida a silueta viva
de minhas sombras, onde
 me  encontro  e me revelo.
Sombra diáfana. Deixo a luz
 penetrar  as entranhas
das  minhas dúvidas e perguntas.
Me  vejo  nua nos meus sonhos
 de pé descalços, livres para o amor
que  amo amar.

Olynda Bassan
           18/04/2016


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