Nome;
risca-se
Risca do
teu caderno,
o meu
nome,
antes
que o meu travesseiro
o esqueça.
Derradeiro
porto de saudade,
confidência
das
lágrima mornas,
fantasias do estar sem amar.
Amar, sem estar.
Alma
andarilha no sopro
que te
leva e traz,
trespassa
nuvens diáfanas de mim;
me tocas
pelos
vãos avarandados
que deixo.
Me abrace, diga que te dás todo
pra mim. Só a mim.
Poderei
morrer em teus braços.
Mas...
Se
morto for o amor,
Sem nome,
nem dor,
será a
noite.
Olynda Bassan
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