21 de fev. de 2019

Metade mais alta



  Essas crianças adoráveis


E a minha reflexão, neste dia, vem do meu neto Henrique. Ah, meus netos...cada fase um encanto. 
Tomando água, foi me explicando, mostrando com a mãozinha: " vovó, eu tomei uma metade mais alta".
Então, eu me lembrei de Nelson Itaberá, que diz do paradoxo de nossas metades assimétricas.
Somos metades em construção, no AMOR de nossos relacionamentos com o outro, conosco mesmos, com o Divino.
Medidas diferentes, não entendidas. Vazios, carentes de asas, de horizontes. Qual a nossa metade mais alta? No olhar de lagarta ou no olhar de águia, desafiando penhascos?
Em que parte a Luz irradia, onde ela se esmaece?
Sim, Henrique, temos nossas metades mais altas.  As metades mais altas de nossa mente, que nos alavanca para as conquistas, para sermos felizes, para vivermos com sentido. Somos inteiras, plenas em nossas metades altas ou baixas.

 É Natal! Tempo de enxergá- las e buscamos a harmonia. 

Abraço da Olynda, com todo o carinho do Natal, de todo dia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário