12 de ago. de 2018

Ecoando - Dia do Escritor

Ecoando...
Hoje é o dia do escritor. Melhor jeito de celebrar ,é escrevendo. Não é não?
Da série...” Assim que eu vejo a vida”
Estar no lugar certo, na hora certa.
Desde o lançamento do livro “ Alma em Versos”, me propunha a presentear os funcionários do Condomínio Villa Verde com um exemplar.
E o tempo passou...os livros chegaram e se foram...até que nesta tiragem resolvi tomar tal atitude. Escrevi uma dedicatória pelo sorriso, pelo acolhimento e solução dos problemas de todos os dias, que nos oferecem. Gratidão.
Na guarita não estava o porteiro, nem a porteira, mas o zelador. Era na hora do almoço. Entreguei o livro, disse rapidamente do que se tratava. O livro era meu e eu os presenteava e fui saindo. Mas, o zelador puxou conversa e voltei...por duas vezes. O que o “seu” Joaquim queria me dizer era que sempre foi apaixonado por poesia. Que o livro era o melhor presente que poderia receber e foi perguntando um pouco sobre o lançamento. Seus olhos expressavam o que me dizia. Acariciando a capa do livro foi se revelando um romântico.
-- Dona, corremos tanto na vida e a gente esquece disso. Eu adoro poesia. Faz falta em nossos dias.
Que alegria, que prazer me fez sentir! Suas palavras repicaram no peito. Se fosse outra pessoa, que não gostasse tanto de poemas, talvez o recebesse, se alegrasse por ser lembrada, mas não vibraria, não teria emoção no olhar. Meu livro não seria acarinhado.
Contou-me também que recolhe os livros que são descartados por mudanças, mau estado de conservação. Cata e lê todos. Leitor, mesmo,
Na manhã seguinte eu o encontrei no corre- corre dos afazeres do Condomínio, mas com um tempinho para falarmos sobre a poesia do cotidiano, da Natureza. E até da piscina surge a poesia, a crônica...e assim foi.
Antes de compartilhar o “Alma em Versos” com os demais funcionários, o levou para casa. Está lendo bem devagar, como seu filho de 24 anos também. Comenta com a mulher. Um pequeno” círculo de poesia” doméstico. Ô coisa boa!
Existe momento mais feliz? Ouvir o ecoar de seus escritos aqui e acolá, sentir o sabor das palavras de quem o lê, deixa o autor agradecido, em êxtase. Valeu a pena!
Obrigada “seu” Joaquim. Não perca nunca seu lirismo no “ Olhar do “ Cotidiano”. Assim somos e fazemos deste mundo um canto mais suave.
Tinha que ser o senhor ...
Olynda Bassan

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