Uma nova chance de amar
fonte google
Neste final de
semana assisti “Uma nova chance para
amar” . O nome do filme pode sugerir uma
linda história de recomeço, de um novo relacionamento feliz, como os romances
de ‘Nicholas Sparks”, ou Cecelia Ahren. Amigas acharam-no “deprê,”
pois esperavam justamente um
romance para um sábado à noite. Porém, o enredo nos faz refletir que, ao
acontecer uma ruptura por morte, por separação,ou até um mal entendido e, se nos dispusermos a viver um novo amor, um recomeçar, tanto no
amor “Eros” “Ágape” ou “Filos” é preciso antes,
expulsar nossos demônios do passado, os quais alimentamos com a nossa
imaginação, com o nosso desejo de nos agarrarmos às correntes que nos aprisionam, à pessoa amada, aos fatos felizes e até aos
que nos machucaram, um dia. Sem esta libertação do espírito, este despojamento
do que foi, haverá sempre um sombreamento, um
sentimento nebuloso que nos
impedirá de viver o presente, na luz da entrega, no se fazer feliz, e acolher o
outro nesta felicidade. Carregamos um passado, que não cabe no hoje. Ter a
coragem de deixar ir...
A protagonista decorava casas que estavam à venda. O
namorado lhe disse uma frase linda “ Você dá vida ao vazio”. Pensei... qual é o
meu vazio...que parte de mim precisa de vida? Se, não há irrigação sanguínea, o
tecido morre; assim como a nossa alma, nosso espírito, nossa vontade. O tempo
passa e a cada dia teremos menos vigor para a regeneração do nosso Ser. Olhar pra
dentro, abrir as tramelas, desvendar nossos vazios e dar-lhe vida, pode ser um
exercício que nos fará vislumbrar “o
pote de ouro no final do arco-íris” .Boa noite...Bom dia!!!! Abraço da sempre
Olynda
Olynda Bassan
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