Um risco.
Um caminho.
Transponho pedras.
Ergo pontes, me apresso
na ousadia de regar
meu
sonho/ semente.
Vivo o novo...e de novo,
onde o amor grita, ainda que mudo.
Ruído no coração, em sons difusos,
traz
o anseio de encontros de almas, na
vida que renasce.
Imagino sua voz macia de travesseiro,
Como cantiga
que me embalaria,
o que já o embalara na alma.
Imagens de ilusões. Sonho!
No precipitar das nuvens, como chuva
densa de você,
te enxergo na névoa e
perco a pressa. Me aconchego,
quieta,
encolhida, presa no seu olhar tímido,
quase menino, que me busca em abraços
de carícias, num canto qualquer
do
sentimento, silente e pulsante.
Olynda Bassan
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