Não negues a um amor que não vês
O virtual também enche a alma
E quando a paixão nasce
Meu Deus! A carne vira brasa
Crepita olhares silentes, desejos velados,
emoção sublimada em arrepios:
fala secreta do coração
Não ignores! O tenha na noite,
na luz da tela, na deleitosa penumbra.
Beba deste amor, que a invade.
Amor abrasador. Não se tem vida
própria.
É entrega. Cadê sono? Cadê fome?
Enigma na paixão virtual
Me
vem sussurros cálidos.
Sabor framboesa de um beijo,
cheiro de amor, impregnado de você.
Tens
no rosto, afago! Minha paz
Louco! Insensível!
Te deixas tocar pela força
da Paixão virtual ,que te invade
por inteiro.
Sai de ti e me abraça.
Olynda Bassan
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