21 de set. de 2015

Entorces








      Pois eu falei para minha sandália: Amanhã estará na minha crônica.
Sandália de “dedão”, não me pega os calos, salto baixo, grosso, tudo nela indica conforto. Puro engodo. Uma sandália que o “Zé” aprovaria. Aqui em casa é assim. A cada salto alto comprado, alguém diz...” d. Olynda o Zé não vai gostar.” Ter filho fisioterapeuta é fogo, e uma benção!
Passei o dia, andando pra lá e pra cá, mas percebia que a danada da sandália não se adaptava porque virava, dando pequenos” entorces” no pé. Não dei a atenção devida. Ontem eu a coloquei novamente. Combinava com minha saia. Meu organismo reagiu aos maus tratos. De repente não conseguia colocar o pé no chão. A dor era intensa! Inflamado, parecia um pão bem crescido. Dirigir, um martírio! Rezava para que todos os sinais estivessem abertos. Lógico que tal fato não aconteceu.
Em casa me jogo no sofá, mas não há posição que alivie a dor, que queima e arde. Tenho mal estar, suor frio, ânsia pela dor. Tomei um relaxante muscular corriqueiro e gelo. A partir daí o meu sobrenome seria gelo. O “Ze me passou as orientações e fiquei quietinha. Mudanças nos planos. Nada de vôlei, acompanhada pela neta, nada de faxina.
Na presença da dor nos visita o desamparo, a solidão. Respiro fundo e digo a mim mesma: Calma, vai passar.
" Os pés imitam a vida. A vida imita os pés". Vivemos em situações de desconforto as quais não nos são mais prazerosas, e não damos um passo para trocar de sapato, em situações corriqueiras do cotidiano.
Na sessão gelo, escrevi ...
Bom final de semana. Abraço Olynda, já melhor.

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