foto Google
Aquela mulher!
Chega em seu
outono
Que seca pele, marca
Desbota pétalas...
Aquela mulher acoberta entre
Vestes, tecidos e pudor
Seios alvos, macios, roliços
Quase de primavera
Roça o céu da minha boca
Fruta cultivada...
Suculenta, que se morde
No sabor de mulher e perfumes
Degusta-se bem devagar
Na sedução que incendeia
Desejos quase secretos
Revelados pela pele
Que fala de amor, no arrepiar
de pelos e nuca.
Pernas entrelaçadas
Seios oferentes
Saudades...
Daquela mulher...
Olynda Bassan
Nenhum comentário:
Postar um comentário