20 de jan. de 2015

Perfuma-me Poetrix






                                                                                                   Fonte Google


Perfuma-me...


Toque de pele
Perfume Chanel
 Sedução
****

 No enigma de ti
A certeza de mim
Sedução
****

Dois corpos em laços
Encontro de almas
Volúpia emoção
****

Desbrava-me ao luar
Navega no Chanel
Um rio... meu lugar
****

Frascos  mistérios
Desnuda-me
Perfuma-me
****

Perfume que me enlouquece
Fogo que incensa
Arrepio da pele
****

Perfuma-me...







5 de jan. de 2015

Borboletas

          







           Borboletas...



   Ainda que em bosque  solidão
   Pousam em rosas botão
   Borboletas grávidas de amor,
            de ternura,  paixão
   Na leveza de um balé tremulam
   Em trilhas despercebidas.
   Silenciam em sua beleza
   A vida, no desejado parto emoção

  No perfume dos lírios
 Nas pétalas aveludadas e espinhos
 Na magia do pólen  aos ventos
 Como uma varinha  condão
 Renasce um mundo grávido
 De sonhos e suave ilusão.

 Borboletas trilhando leveza...
 Ecoando a suavidade em mim


Amiga, Eliane  querida
Trilhe com leveza uma vida de
Emoção: no amor, na amizade,
Dos que a tem como ninho.

  Parabéns pelo aniversário

                                                       Olynda Bassan




O espelho de minha imagem





Apareço-me na ilusão das imagens,
certas imagens faltosas de um espelho.
A vida me exigiu ser feito
dessa matéria espelhada, nem tão cheia de graça,
mas matéria!
Nasceu do medo que tem coragem de ter o medo diferente
que há nas outras imagens pardacentas dos homens claros,
transparentes,
medrosos também, com os alguéns ansiosos.
Apareço na ilusão do espelho
porque sou imagem rara de mim,
a que só minha alma conhece,
Porque me analisa todos os dias
diante do espelho dos olhos
e das sombras do coração.
Meu medo é feito do espelho da vida
Refletida para que os outros me encontrem,
mesmo que não me achem jamais.
Paulino Vergetti Neto

Meus poemas, meus mundos






Me contenho na escuridão desta sombra
que me escuta sonolenta nesta casa
onde tudo não se enxerga.
Procuro induzir-me aos movimentos e então me sinto,
sei que estou vivo em pleno pranto
e por isso, acordo e  canto.
Ouço o ar do mundo e me convenço
de que se o mundo está triste e não me entendo
porque meus poemas moram nele.
Hei de construir sonhos extravagantes e pôr o surreal em nossa mesa
e quando quiserem chorar do real, os farei medo
e o mundo voltará a ter outro semblante.
Meus poemas se auto desenham com a face da alegria
e se saem tristes, não é por mim, é por tudo,
São pelas tempestades e pelos absurdos,
No que vejo da dor na face alheia.
 Autoria do poeta Paulino Vergetti Neto

Não vieste buscar as flores que colhi





pediste-me que colhesse flores e virias buscá-las com urgência.
coloquei-as com cuidado em dois vasos de porcelana da Síria
com um pouco de água
para que se mantivessem frescas.
mas não vieste buscá-las.

de tristeza elas murcharam e o meu coração se partiu.
penso levá-las a ti e em seguida atirarei os vasos ao chão
sob teus pés com as flores mortas.

tu foste meu norte
meu leste.
por ti buscaria sedas da China.

não vieste buscar as flores que colhi...
agora não sei o que será de mim.


Este poema está no livro Todos os Dias são Úteis, que ora republico.

J Estanislau Filho
Enviado por J Estanislau Filho em 11/09/2013
Reeditado em 07/11/2014
Código do texto: T4477725
Classificação de conteúdo: seguro

Dezembro

DEZEMBRO



Estou disposto ao amor e ao perdão, a alma
e o corpo em harmonia com os espaços físicos e cósmicos,
cheio de desejos fraternos.
A alegria das coisas simples me agarra,
                                                em dezembro.

Enternece-me ver crianças de bocas lambuzadas
                                                de chocolate,
brincando na terra.
Janelas abertas.
Árvores enfeitadas.
Momento de repartir o pão e os sonhos.

Embora agnóstico, acho belo os sinos tocando,
anunciando
paz e nascimento,
                     em dezembro
acredito nos homens, em um novo dia e num
Próspero Ano Novo.
     Autoria do poeta José Estanislau Filho

4 de jan. de 2015

Um parque, um sonho!











                          Um parque, um sonho


   
     Cheiro de infância
     Gosto de criança
     Um parque, um balanço
     De tábua, pneu rasgado
     Corda, cabo de vassoura
     Cadeirinha colorida
     O nhec nhec da corrente
     Ou corda?
     Anuncia belas estripulias
     Empurra   alto, vovó
     Vejo o céu pertinho
     Só um pouquinho
     Do alto pode cair
     Eu queeeero...Lá vaaaai...
     Segura firme, não solte
     Gargalhada gostosa 
     Acordes em partitura
     Dedilhados no amor
     Que mais quero?
     Primas se revezam no
    Vai e vem do balanço
    Amizade, ternura, carinho
    Tá, parando, vovó
    Agora você, minha linda
    Prá trás, dobra a perninha
    Prá frente, estica, chuta
   Empurra com o corpo
   Num chororô só...
   Não sei.  Sabe sim
   Vovó! Consegui! Tô alta
   Nhec, nhec da corrente
   Canta vibrante
   Coração pequenino cantante
   O vento vai... vento vem...
   Embala feliz a liberdade
   Da criança que sorri
   Sem medo de cair
   Voa em seu sonho
   Sonhado, vivido
   Na simples melodia
   Do balanço em cantoria.

                   Olynda Bassan 

METADE





     "Metade de mim é amor, a outra também".. " O amor tudo" perdoa", agradece, dá sentido aos conflitos e à paz do nosso cotidiano.